nós do Resistenciabr queremso acrescentar a esta reportagem :
Sergio Cabral era o presidente da ALERJ quando se entregou o Banerj,as barcas, Metro ...depois de ler isso aqui , veja abaixo detalhe disto
http://www.resistenciabr.org/privatizacoes.htm Sito do CREA-RJ mostrando a roubalheira do Banej, Barcas, Metro tudo sob a batuta do Cabral e sua turma.
http://www.socialismo.org.br/portal/transporte/125-artigo/867-privatizacoes-e-suas-tenebrosas-consequeencias conseguencia das privatizações
Parceiro 4 – Sergio Luiz Cortes da Silveira é o homem de Cabral na
área da saúde. O governador tentou emplacá-lo como ministro do governo
Dilma Rousseff, que declinou quando viu a lista dos processos que o
secretário responde por improbidade administrativa. A corrupção de
Côrtes virou manchete dos jornais e ele jamais explicou como comprou o
luxuoso apartamento de cobertura na Lagoa, que seu salário de
Secretário de Saúde não poderia pagar. A atuação de Cortes rendeu ao
governador uma interpelação judicial no STJ (IJ nº 2008/0264179-0),
promovida pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e pela
Federação Nacional dos Médicos.
Além dos quatro parceiros, o
governador tem forte apoio da própria
mulher, Adriana Ancelmo Cabral, que se tornou o maior fenômeno da
advocacia nacional. Saiu da função de advogada assistente na Alerj
(2001 a 2003) para catapultar sua carreira e fundar, em 2004, o
Escritório Coelho, Ancelmo & Dourado Advogados Associados, sociedade
que mantém o maior número de causas milionárias em que o Estado do Rio
de Janeiro, suas autarquias e fundações funcionam como parte ou
contraparte.
O ENRIQUECIMENTO DE CABRAL
Sérgio Cabral Filho vem de uma família
de classe média baixa, nasceu
no Engenho Novo e foi criado no bairro de Cavalcanti, subúrbio do Rio.
O pai, conhecido jornalista e crítico musical, se candidatou a
vereador e foi eleito em 1982 e reeleito em 1988 e 1992. Cabral Filho
se integrou à equipe do pai, acabou nomeado diretor da TurisRio, no
governo Moreira Franco.
Em 1990, pegou carona no nome do pai e foi eleito deputado estadual,
tornando-se uma espécie de político-modelo. Recusou as mordomias da
Alerj, não usava o carro oficial, dirigindo seu modesto Voyage.
Defendia duas classes sociais: os jovens e os idosos, organizando os
famosos bailes da Terceira Idade, primeiro no Clube Boqueirão do
Passeio, depois no Canecão. Fazia uma carreira impecável, trocou o
PMDB pelo PSDB e tinha tudo para dar certo na política.
Até que se candidatou a prefeito do Rio, em 1992, e descobriu as
famosas “sobras de campanha”. Foi quando começou a enriquecer.
Reeleito deputado estadual em 1994,
ligou-se a Jorge Picciani, que
durante 6 anos foi primeiro-secretário da Alerj, no período em que
Cabral presidiu a casa (1995-2007). Em 1994, foi novamente candidato a
prefeito, amealhando “mais sobras de campanha”.
Em 1998, tinha declarado um patrimônio
de R$ 827,8 mil, mas já dava
demonstrações explícitas de enriquecimento ilícito. Ainda estava no
PSDB, mas rompeu com o então governador Marcello Alencar, que o
denunciou ao Ministério Público Estadual por improbidade
administrativa (adquirir bens, no exercício do mandato, incompatíveis
com o patrimônio ou a renda de agente público), pela compra de uma
mansão no condomínio Portobello em Mangaratiba, e pela aquisição
também de um luxuoso apartamento no Leblon.
Mas essa investigação foi arquivada pelo subprocurador-geral de
Justiça Elio Fischberg, em 1999, porque Cabral alegou que fazia
“consultoria política” para a agência do publicitário Rogério
Monteiro, que lhe pagaria R$ 9 mil por mês, quantia insuficiente para
justificar os elevados gastos de Cabral, mas o subprocurador parece
que não era bom em aritmética.
Em 1999, Cabral volta para o PMDB, e ainda como presidente da Alerj,
se aproxima do então governador do estado, Anthony Garotinho, que o
ajuda a se eleger senador em 2002, e depois o apóia na campanha para
governador em 2006, com mais “sobras de campanha”.
Como governador, estrategicamente Cabral logo rompeu com seu protetor
Garotinho, mas manteve o “reinado” de Arthur César Soares de Menezes
Filho. E se ligou aos outros três mosqueteiros: Marcelo Mattoso de
Almeida, o ex-doleiro que morreu sexta-feira pilotando o helicóptero
na Bahia, o empreiteiro Fernando Cavendish, e o secretário Sergio Luiz
Côrtes da Silveira. Com isso, foi aumentando desmesuradamente a
fortuna, que já não dependia dos serviços de “consultoria” à agência
do amigo Rogério Monteiro.
Hoje, o deslumbramento e o exibicionismo novo rico da família Cabral
chega a tal ponto que uma foto publicada por O Globo esta terça-feira
diz tudo. O filho de Cabral, Marco Antonio, aparece usando um relógio
Rolex Oyster Perpetual Daytona de Ouro Branco, que custa nas melhores
lojas do país a bagatela de R$ 50 mil. Não é preciso dizer mais nada.